Mostrar mensagens com a etiqueta calendário. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta calendário. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Calendário Agrícola - Maio














  • NOS CAMPOS
  • Continuar as lavouras preparatórias dos pousios e concluir o amanho das terras para sementeiras e plantações da época.
  • Sachar e desbastar o milho e batata, sachar também as sementeiras e as plantações de girassol, chícharo, feijão, soja e topinambos.
  • Semear milho estreme ou consociado com feijão, onde se possa regar, linho, alpista, sorgo, trevo-violeta, luzerna e cânhamo.
  • Aplicar calda cúprica nos batatais já nascidos, a fim de evitar os ataques do míldio.Plantar batata doce e beterraba forraginosa.
  • Fenar e ensilar forragens e iniciar a colheita da fava e, na segunda quinzena do mês, começar a ceifa das cevadas e aveias, assim como dos trigos precoces.

  • NAS HORTAS

  • Armar os canteiros.
  • Regar, sachar e mondar alfobres e plantações.
  • Estrumar devidamente a terra dos canteiros. Sendo Maio o mês por excelência dos grandes trabalhos na horta, convém dispor, nesta altura, de estrume em quantidade para as estrumações próprias da época.


  • NO JARDIM


  • Continuar com as sementeiras do mês anterior, gipsófilas, linho, melindres, etc.
  • Prosseguir a plantação de dálias.
  • Enxofrar as roseiras, por causa do oídio e mondar os botões, para obter flores mais perfeitas e bonitas.
  • Combater o piolho das roseiras e doutras plantas de jardim com insecticidas de contacto.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Calendária Agrícola - Janeiro


  • Campos
  • Lavrar as terras fortes e argilosas destinadas às sementeiras da Primavera e ao mesmo tempo deitar na terra estrumes curtidos.

    Hortas

  • Preparar canteiros e talhões de modo a que a terra fique limpa e bem mobilizada e destorroada, incorporando-lhe estrume.
  • Fazer também, na mesma altura, a fertilização química com adubos fosfatados, potássicos ou compostos.
  • Como as terras de horta, passados alguns anos de cultura intensiva, se tornam ácidas, é indispensável, por vezes, aplicar-lhes cal.
  • Semear repolhos, rabanetes, alfaces, favas, ervilhas. Ainda se plantam alhos.

    Jardins
  • Continuar a preparar os canteiros, tanto para as sementeiras da época como as da Primavera.


  • Continuar com a instalação de viveiros de estacaria de roseiras e de outros arbustos e árvores de jardim.

  • Plantar no lugar definitivo árvores e arbustos ornamentais, abrindo covas com a possível antecedência.

  • Semear ciclames, ervilhas-de-cheiro, gipsófilas, etc. Plantar jacintos, begónias, lírios e amarílis.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Calendário apícola- Outono e Inverno




  • 1. OUTONO
    Após a cresta inicia-se a preparação do novo ano apícola cujos resultados dependem das condições em que as colónias passam o outono e o inverno:
    apesar das colónias consumirem pouco devido à sua fraca actividade neste período, as provisões da colmeia devem ser abundantes e de boa qualidade, pois uma colónia de abelhas que passe o outono e o inverno com poucas provisões, enfraquece, não tendo condições para se defender do frio e da humidade e, principalmente, fica sem defesas para combater os parasitas e eventuais agentes patogénicos que se instalem na colmeia;
  • Na revisão de outono é indispensável extrair todos os favos deteriorados e renovar todas as colmeias que necessitem restauro e pintura;
  • As colmeias devem apresentar-se sem espaços vazios, isto é, todos os favos vazios devem sair do apiário e ser armazenados em boas condições;
    as tampas das colmeias devem ser bem fixadas, para que não levantem com o vento.
  • É essencial que haja muitas abelhas jovens o mais cedo possível, pois disso depende a colheita de néctar que garantirá a futura produção de mel:
    o início da postura da abelha-mãe e a alimentação das respectivas larvas, quer se faça no outono/inverno, quer seja na primavera (o que depende das florações existentes em redor do apiário e das condições climatéricas), está directamente dependente das quantidades de mel e pólen armazenadas nos favos e das condições em que estes produtos se encontrem.
  • Especialmente nas regiões muito húmidas, deve também ser garantido um bom arejamento no interior das colmeias porque a humidade em excesso é um dos piores inimigos das colónias:
    para evitar que se mantenha na colmeia a água proveniente da condensação do ar quente, deve
    limpar-se a abertura superior da prancheta de agasalho, de forma que o ar quente possa sair livremente.
  • Inclinar um pouco os estrados, para que a água escorra para o exterior.
  • Devem seleccionar-se as colónias que se apresentam em boas condições, eliminando-se todas as restantes:
  • se há uma colónia fraca, com mestra velha, deve ser reunida a uma colónia forte, ao anoitecer, intercalando uma folha de papel de jornal entre os dois corpos, para que as abelhas se juntem sem lutarem entre si;
  • se há uma colónia zanganeira (sem abelha-mãe), deve retirar-se do assento, na hora mais quente do dia, fumigar e, posteriormente, escovar todas as abelhas para o chão, na frente do apiário;
  • caso apareça alguma colónia muito enfraquecida e com sintomas de doença, deve ser eliminada ao anoitecer, com fumigação de enxofre, tendo o cuidado de encerrar bem todos os orifícios da colmeia, para uma acção rápida do produto e para que não haja abelhas doentes que voem para colmeias vizinhas.

  • A. TRATAMENTOS
    Se as colónias doentes são fortes, podem ser simultaneamente tratadas e alimentadas, dissolvendo os medicamentos no xarope, após arrefecimento;
    se a doença diagnosticada for de carácter infeccioso, às restantes colónias que se encontrem no mesmo apiário deve ser feito tratamento preventivo.
    Recomenda-se que:
  • todos os tratamentos a ministrar às colónias de abelhas sejam sempre receitados por médico veterinário;
  • sejam cumpridas rigorosamente tanto as dosagens como o número de tratamentos recomendados e apenas quando as colónias não se encontram em produção.
  • Os tratamentos contra o Varrôa, caso não tenham sido feitos no verão, devem fazer--se no outono, sempre que se verifique a existência deste parasita e, para cada região, em simultâneo para todos os apiários.

  • B. PROVISÕES
    As colónias que fiquem apenas com um corpo, necessitarão de 12 a 15 Kg de mel.
  • Nas regiões com invernos mais rigorosos e onde o apiário não é visitado frequentemente pelo apicultor, o ideal é que a colónia possa contar com meia alça cheia de mel, para além do corpo inferior que serve de ninho de criação; neste, há favos com mel e pólen armazenados e com algum espaço vazio para o início da postura da abelha-mãe.
  • Quanto às colónias muito fortes, com mestra nova, que ocupam duas câmaras de criação, a quantidade necessária para uma boa invernada são cerca de 30/35 Kg de reservas. Estas colmeias têm garantido um bom desenvolvimento da criação, muito cedo e em grande abundância, sendo óptimo recurso para a reprodução (formação de núcleos), no início da primavera.
  • A alimentação com xarope de açúcar ou com favos de mel operculado que o apicultor guardou e manteve em boas condições de armazenamento, é um complemento valioso para garantir uma boa invernada.
  • Todas as colmeias que não tenham mel suficiente para passarem o Inverno, devem ser alimentadas artificialmente com xarope de açúcar, antes de aparecerem os frios e as chuvas.
  • Este xarope, que deve ser sempre colocado no interior das colmeias para não ocasionar pilhagens, confecciona-se adicionando 2 Kg de açúcar a 1 litro de água e levando ao lume até ferver.

  • 2. INVERNO
  • Para o apicultor, esta estação do ano pode não ser exactamente aquela que oficialmente se inicia em Dezembro e termina em Março; tudo depende da região em que se encontram instalados os seus apiários e das condições climatéricas. Quando faz muito frio, vento e longos períodos de chuva que impedem as abelhas de sair da colmeia para procurarem alimento, então, o apicultor considera que o inverno se instalou no seu apiário, seja qual for a estação do ano que esteja a decorrer!
  • Há regiões do país em que as temperaturas baixas e chuva intensa se fazem sentir em vários meses, obrigando as abelhas a permanecerem dentro da colmeia, agrupadas em forma de «cacho», para manterem a temperatura mínima necessária à sobrevivência. Há outras regiões em que as abelhas conseguem fazer colheita de néctar e pólen durante quase todo o ano e, portanto, desenvolvem criação praticamente sem interrupção. (Nestas últimas, em que os invernos são muito amenos, é mesmo possível fazer mais do que uma cresta por ano).
  • Regra geral, podemos dizer que a condução de apiários nas zonas mais frias é diferente daquela que se pratica onde as temperaturas são mais amenas mas, quando pretendemos calendarizar as operações apícolas, devemos, antes de mais, clarificar algumas noções sobre aspectos gerais da apicultura, especialmente no que se refere ao «funcionamento» da colmeia e à forma como tal «funcionamento» está directamente dependente das condições atmosféricas e das plantas melíferas existentes num raio aproximado de 1 a 2 Km (evidentemente que, como é sabido, as abelhas podem voar a distâncias maiores mas, também este aspecto é muito relativo, visto que, a exploração será tanto mais rentável quanto mais perto do apiário estiverem as fontes de alimento).
  • Não pode, portanto, elaborar-se um calendário único para todo o país, com referência precisa às operações que devem ser executadas em cada estação do ano. Além disso, no mesmo apiário, em qualquer época do ano, deve tratar-se de forma diferente uma colmeia forte e com muitas reservas e uma colmeia que, por qualquer motivo, se encontra enfraquecida.
  • Durante o inverno, uma colónia de abelhas que se encontre em boas condições pode desenvolver muita criação e multiplicar dezenas de vezes o número de obreiras e zangãos, se as condições atmosféricas lhe permitirem a colheita e se houver boas fontes de pólen por perto da colmeia; mas, logo em seguida, se surgirem muitos dias de chuva, a mesma colónia pode vir a morrer de fome por não ter armazenado mel suficiente para todas as abelhas que entretanto nasceram; no entanto, para outra colónia do mesmo apiário que não desenvolveu criação tão cedo, por estar mais fraca e não ter reservas suficientes, o pouco mel de que dispunha no fim do outono chega para alimentar o pequeno grupo de abelhas que a compõe.
    É tudo muito relativo, portanto!
  • Pelo exposto, teremos que concluir que cada apicultor tem de observar atentamente o desenvolvimento das suas colónias, as condições atmosféricas e o estado vegetativo das plantas melíferas das regiões onde se instalam os seus apiários, de forma a poder elaborar o respectivo calendário apícola.
  • Quando toda a produção anual já se encontra enfrascada e pronta para venda, e se aproximam as temperaturas mais baixas do ano, o trabalho do apicultor diminui de intensidade, limitando-se a regulares visitas aos apiários, sem qualquer intervenção no interior das colmeias, que devem ser mantidas no maior sossego, se nenhuma anomalia se verificar.
  • Chegou, então, o momento para o apicultor melhorar os seus conhecimentos teóricos, através dos livros e conversando com outros apicultores. É nesta altura que se verifica grande actividade nas associações de apicultores, com a realização de congressos, encontros, exposições apícolas e feiras de mel. A participação dos apicultores junto das suas organizações ganha novo ritmo neste período, pois que têm mais tempo livre para se lhe dedicarem e sabem que a vida associativa é hoje absolutamente indispensável para dirigir de forma competente uma exploração apícola.

Há uma série de tarefas a serem realizadas:

  1. comercializar o mel enfrascado;
  2. tratar a cera usada, para reutilização;
  3. reparar o material armazenado;
  4. preparar novos apiários e fazer a mudança das colmeias;
  5. observar as tábuas de voo e o chão do apiário, verificando se aparecem
  6. abelhas mortas em número elevado;
  7. vigiar a humidade em excesso;
  8. nas regiões em que houve boas condições para a colheita de pólen, vigiar as colmeias mais fortes (que consomem rapidamente o mel armazenado);
  9. fazer o balanço final e planificar a nova campanha; e, no mês de Dezembro, fazer a declaração de existências na Zona Agrária do concelho de residência (art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 37/2000, de 14 de Março).
  10. Os tratamentos contra o Varrôa, que devem iniciar-se um mês antes da colocação das alças, fazem-se, nas regiões temporãs, antes do mês de Março, portanto, durante o inverno. .

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

calendário agrícola de Dezembro


  • NOS CAMPOS:


    1. Semear os trigos de Inverno e os centeios.
    2. Prosseguir com as lavras.
    3. Aplicar estrumes e correctivos com vista à preparação das terras para as plantações da Primavera.


    NAS HORTAS:



    1. Preparar talhões e canteiros para as culturas próprias da época.
    2. Nas terras de elevada acidez, como são normalmente aquelas onde durante anos seguidos se praticou horticultura, fazer calagens. Empregar, em média, 200 a 300 gramas de cal por metro quadrado.
    3. Defender das geadas as diversas culturas, utilizando esteiras, abrigos de plástico, etc.




    NO JARDIM:



    1. Prosseguir a preparação dos canteiros para as plantações próprias da época.
    2. Podar roseiras e outros arbustos bem como as árvores que não estejam em flor.
    3. Semear ervilhas-de-cheiro e malvaíscos em lugar definitivo.
    4.Instalar viveiros de estacas de roseiras, arbustos e árvores de folha caduca



segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Calendário agrícola de Novembro











  • O que se deve fazer em Novembro

No campos:

  • 1. fazer as sementeiras dos cereias praganosos de sequeiro: trigo, cevada, centeio e aveia.
  • 2. Semear favas e algumas forragens: trevo, azevém, luzerna, etc.

Nas hortas:



  • 1. Prosseguir nos alfobres a sementeira de alfaces e couves.
  • 2.Notar que embora os alhos se possam plantar de Outubro a fins de Fevereiro, o mês de Novembro é o de grande tradição na sementeira deste género.


  • 3.Plantar couves( lombardo, repolho, tronchudas, flor e bróculos), alfaces, cebolas de dias curtos e morangueiros.


No jardim:



  • 1. Armar canteiros para as sementeiras e plantações próprias da época.


  • 2.Podar as roseiras, e outros arbustos de jardim, bem como árvores ornamentais, nomeadamente as de rebentação mais temporã.Depois de podadas pulverizar as roseiras com calda bordalesa a 1%.













quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Calendário agrícola de Fevereiro










NOS CAMPOS:





  • Iniciar a sementeira dos trigos tremeses nos locais mais secos.
  • Semear aveias e cevadas de ciclo vegetativo mais curto.
  • Plantar batatas nos lugares abrigados e pouco sujeitos a geadas.
  • Em terrenos de declive, iniciar a sementeira do milho de sequeiro.
  • Mondar os cereais praganosos de sequeiro e fazer a adubação em cobertura utilizando adubos nítricos que são facilmente assimiláveis pelas plantas.

NAS HORTAS:






  • Semear em «camas quentes» melões, melancias, pimentos, tomates, pepinos e aipo branco.


  • Os melões, melancias e pepinos devem ser obrigatoriamente semeados em vasos de plástico ou barro.


  • Plantar ainda cebolas, morangueiros, espargos, alcachofras e couves diversas.


  • Durante o mês, iniciar a colheita dos nabos semeados em Dezembro.





  • NO JARDIM:




  • Continuar a preparar os canteiros, tanto para as sementeiras da época como as da Primavera.






  • Continuar com a instalação de viveiros de estacaria de roseiras e de outros arbustos e árvores de jardim.






  • Plantar no lugar definitivo árvores e arbustos ornamentais, abrindo covas com a possível antecedência, plantar bolbosas: Jacintos, begónias, lírios e amarílis. Colós, crisâtemos, relva, gipsófila, malvaíscos, manjericos, paciências e, sécias.






  • Semear ciclames, ervilhas-de-cheiro, gipsófilas, etc.

No nosso jardim...

No nosso jardim...

Etiquetas