segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

borboletas portuguesas



Iphiclides podalirius

  • Em Portugal e Espanha não existe a espécie típica da Iphiclides podalirius, mas sim uma subespécie, a Iphiclides podalirius ssp. festhamelii, muito semelhante à espécie nominal.
  • Em Portugal é conhecida por FLÂMULA ou RABO-DE-ANDORINHA, muito embora esta desigação de rabo-de-andorinha igualmente se aplique à Papilio machaon, a qual também é popularmente conhecida por LEVA-RABO.
  • A Iphiclides podalirius é uma espécie protegida em certas regiões da Europa até ao Báltico, assim como na Ásia e na China.
  • Estes insectos não aguentam o Inverno, havendo duas gerações em cada ano: uma em Maio e Junho e outra em Julho e Agosto.
  • Deixa-se atrair por flores vistosas e florescências de árvores de fruto, pomares, jardins e matas, em locais até 1800 metros de altitude.
  • A larva é verde com riscas amarelas, alimentando-se de folhas de carvalho, de pilriteiro, de abrunheiro bravo, assim como de cerejeiras e de outras espécies de Prunus.
  • Visita ocasionalmente os jardins para fazer a postura dos ovos quando neles existem as plantas hospedeiras das suas lagartas.
  • As fêmeas das borboletas possuem uma glandula no abdomen que produz feromonas que sinalizam a sua predisposição para o acasalamento.
  • Estas feromonas são especificas de cada espécie e tão intensas que os machos as detectam a quilometros de distancia graças ás suas antenas com um grande sentido de olfacto.
  • O macho após seleccionara molécula aromatica que lhe interessa e mediante a maior ou menor intensidade do odor determina o local onde a femea eleita se encontra. Informações recolhidas em "História Natural de Portugal e da Europa", de Micahael Chinery, Editorial Verbo, Lisboa 1990 e "Borboletas", de Helgard Reichhof-Riehm, Círculo de Leitores, Lisboa 1984.

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